ANTIGO LARGO DO BARROSO - Associação Cultural Santiago do Cacém

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|  ANTIGO LARGO DO BARROSO
Classificação: Largo
Cronologia:   1840 data em que se abriu a estrada
Situação: estrada que circunda o Castelo desde a Ermida de S. Pedro até à Rua das Romeirinhas (Penedos, antigo topónimo);
Propriedade: Pertence ao Municipio;
Referências: Silva, Manuel João da in Toponímia das Ruas de Santiago do Cacém - Breve História; O Largo, no Livro “O Fogo e as Cinzas”, 20.ª Edição. Lisboa: Caminho, 1993, páginas 23-24 e 27- 29.;
Classification: square
Chronology: 1840, date the road opened
Location: road that surrounds the Castle from the Ermida de S. Pedro to Rua das Romeirinhas (Penedos, former toponym);
Property: Belongs to the Municipality;
References: Silva, Manuel João da in Toponymy of the Streets of Santiago do Cacém - Brief History; O Largo, in the book “The Fire and Ashes”, 20th Edition. Lisbon: The Way, 1993, pages 23-24 and 27-29.
Classement :
Chronologie : 1840, date d'ouverture de la route
Localisation : route qui entoure le Château de l'Ermida de S. Pedro à la Rua das Romeirinhas (Penedos, ancien toponyme) ;
Propriété : Appartient à la Municipalité ;
Références : Silva, Manuel João da dans Toponymie des rues de Santiago do Cacém - Bref historique ; O Largo, dans le livre « The Fire and Ashes », 20e édition. Lisbonne : Le Chemin, 1993, pages 23-24 et 27-29.
Este largo, cujo nome oficial é denominado com Largo Professor António de Vilhena, que era natural do lugar dos Escatelares desta Freguesia e Concelho, foi um grande impulsionador para a realização do Ramal de Sines. Embora, seja este o nome original, o que está na memória popular estará sempre ligado ao comércio do S. Barroso, fundado nos primeiros anos do século XXI, e, era igualmente a praça da jorna, onde os trabalhadores rurais eram escolhidos pelos lavradores e capatazes.
Manuel da Fonseca, escritor neo-realista, que nasceu em Santiago do Cacém em 1911 e que aqui também foi sepultado em 1983, no alto do seu Cerromaior, denominação que empregava ao alto do cerro onde está implantado o Castelo ( o cemitério desta terra), faz alusão a este Largo na sua obra de Cerromaior (6ª edição. Lisboa: Caminho, 1988, Capítulo 6, página 67)
“As chuvas iam rareando e o Verão aproximava-se com dias de calor. Era a época em que todos os anos começavam a aparecer grupos sentados pelo lancil do largo da vila. Os homens raramente falavam. Uma que outra frase, lá de quando em quando. A esperança tornava-os graves, concentrados. Mas, ao fim da tarde, voltavam mais taciturnos. Nenhum feitor aparecera a oferecer-lhes trabalho.
Então, aguardavam o domingo. Nesses dias, logo pela manhã, o largo ganhava animação. Grupos de camponeses subiam para a vila. As mulheres, que faziam toda a caminhada a pés nus desde os montes, antes de entrarem nas ruas paravam para calçarem os sapatos lustrosos e de grandes laços. Debaixo das faias grossas e ramalhudas que orlavam a estrada alinhavam- se carros de varais erguidos, a apontar para o céu.”
Este autor Santiaguense designou ainda este Largo como “Centro do Mundo” por ser aqui que paravam os autocarros, desde o tempo da “Empresa Automobilista de S. Thiago do Cacém”, e antes disso, as diligências, trazendo passageiros e notícias do mundo lá longe.
Conforme o “Semeador” (jornal do inicio do século XX) de 1911 que nos dê o horário e rumo das diligências que saíam de Santiago do Cacém, e ainda por transmissão oral das pessoas mais idosas, sabemos que dali partia o “carro de canudo” de João Beja, que fazia às vezes de diligência para Santo André, Melides, entre outras localidades.
Mais tarde, surgiram as camionetas. E o largo continuou a ser o lugar de partida e chegada de passageiros, até à inauguração da Estação da Rodoviária Nacional por volta de 1960/61.
Deixamos ainda, um excerto do seu livro “O Largo”, onde podemos ter uma imagem deste espaço, que tão bem descreve ao jeito da sua escrita:
“Antigamente, o Largo era o centro do mundo. Hoje, é apenas um cruzamento de estradas, com casas em volta e uma rua que sobe para a Vila. O vento dá nas faias e a ramaria farfalha num suave gemido, o pó redemoinha e cai sobre o chão deserto. Ninguém. A vida mudou-se para o outro lado da Vila.
O comboio matou o Largo.
[...]
“Era o centro da Vila. Os viajantes apeavam-se da diligência e contavam novidades. Era através do Largo que o povo comunicava com o mundo. Também, à falta de notícias, era aí que se inventava alguma coisa que se parecesse com a verdade. O tempo passava, e essa qualquer coisa inventada vinha a ser verdade. Nada a destruía: tinha vindo do Largo. Assim, o Largo era o centro do mundo.
[...]
“As grandes faias ainda marginam o Largo como antigamente e, à sua sombra, João Gadunha ainda teima em continuar a tradição. Mas nada é já como era. Todos troçam e se afastam. João Gadunha, o bêbado, fala de Lisboa, onde nunca foi. Tudo nele, os gestos e o modo solene de falar, é uma imitação mal pronta dos homens que ouviu quando novo.
– Grande cidade, Lisboa! – diz ele. – Aquilo é gente e mais gente, ruas cheias de pessoal, como numa feira!
Gadunha supõe que em Lisboa ainda há largos e homens como conheceu, ali, naquele Largo marginado pelas velhas faias. A sua voz ressoa, animada:
– Querem vocês saber? Uma tarde, estava eu no Largo do Rossio...
– No Largo do Rossio?
– Sim, rapaz! – afirma Gadunha erguendo a cabeça, cheio de importância. – Estava eu no Largo do Rossio a ver o movimento. Vá de passar o pessoal para baixo, famílias para cima, um mundo de gente, e eu a ver. Nisto, dou com um tipo a olhar-me de esguelha. Cá está um larápio, pensei eu. Ora se era!... Veio-se chegando, assim como quem não quer a coisa, e meteu-me a mão por baixo da jaqueta. Mas eu já estava à espera!... Salto para o lado e, zás, atiro-lhe uma punhada nos queixos: o tipo foi de gangão, bateu com a cabeça num eucalipto e caiu sem sentidos!
Uma gargalhada acolhe as últimas palavras do Gadunha.
– Um eucalipto?
Apenas um pormenor, estragou uma tão bela história. Fosse antigamente, todos ouviam calados. Agora, sabem tudo e riem-se. Mas Gadunha teima. Diz que sim, que já esteve no Largo do Rossio, lá em Lisboa.
– Vocês já viram um largo sem eucaliptos, ou faias, ou outra árvore qualquer? – pergunta ele, desnorteado.
Todos se afastam, rindo.
João Gadunha fica sozinho e triste.
[...]
“Vai morrendo assim o Largo. Aos domingos, é ainda maior a dor do Largo moribundo. Vão todos para os cafés, para o cinema ou para o campo. O Largo fica deserto sob a ramaria das faias silenciosas.”
Voltando ainda à denominação popular dada a este Largo, o Largo do Barroso, sabemos que aqui em 1908, o Sr. Joaquim António Barroso fundou um estabelecimento comercial, como armazenista e retalhista de mercearias. Foi sem dúvida, uma importante casa conhecida em todo o Concelho.
Como não podia deixar de ser, este facto veio a baptizar o largo. O Sr. Barroso, já faleceu há muito, o estabelecimento foi trespassado, mas o topónimo ainda perdura até aos nossos dias.
This square, whose official name is known as Largo Professor António de Vilhena, which was born in the place of Escatelares in this Parish and Municipality, was a great impetus for the realization of the Sines Branch. Although this is the original name, what is in the popular memory will always be linked to the commerce of S. Barroso, founded in the first years of the 21st century, and it was also the square of the newspaper, where rural workers were chosen by farmers and foremen.  
Manuel da Fonseca, neo-realist writer, who was born in Santiago do Cacém in 1911 and who was also buried here in 1983, on top of his Cerromaior, a name he used, on the top of the hill where the Castle is located (the cemetery of this land) , alludes to this Largo in his work by Cerromaior (6th edition. Lisboa: Caminho, 1988, Chapter 6, page 67)
“The rains were getting thinner and summer approached with hot days. It was the time when every year groups seated along the curb in the village square began to appear. Men rarely spoke. One or another phrase, from time to time. Hope made them serious, focused. But at the end of the afternoon, they returned more sullen. No overseers had appeared to offer them work.
So they awaited Sunday. On those days, early in the morning, the square gained animation. Groups of peasants went up to the village. The women, who made the entire walk on bare feet from the hills, before entering the streets, stopped to put on their shiny shoes with big bows. Beneath the thick, bushy beech trees that lined the road were lined cars with poles raised, pointing to the sky.”
This Santiaguense author also designated this square as the “Center of the World” because it was here that the buses stopped, since the time of the “Empresa Automobilista de S. Thiago do Cacém”, and before that, the steps, bringing passengers and news from the world there away.
According to the “Semeador” (newspaper from the beginning of the 20th century) of 1911, which gives us the time and direction of the steps that left Santiago do Cacém, and also by oral transmission from the elderly, we know that the “car with a straw departed” from there. ”by João Beja, who sometimes did a stagecoach to Santo André, Melides, among other locations.
Later, the vans appeared. And the square continued to be the place of departure and arrival of passengers, until the inauguration of the National Bus Station around 1960/61.
We also leave an excerpt from his book “O Largo”, where we can have an image of this space, which he describes so well in the manner of his writing:
“In the past, Largo was the center of the world. Today, it is just a crossroads, with houses around it and a street that goes up to the village. The wind blows on the beeches and the branches rustle in a soft moan, the dust swirls and falls onto the desert floor. Nobody. Life moved to the other side of the Village.
 
The train killed the Largo.
 
[...]
“It was the center of the village. Travelers dismounted from the stage and shared news. It was through Largo that the people communicated with the world. Also, in the absence of news, that was when something that looked like the truth was invented. Time passed, and this something invented came to be true. Nothing destroyed it: it had come from the Largo. Thus, the Largo was the center of the world.
 
[...]
“The Largo beeches still border the Largo as they used to and, in their shadow, João Ga-dunha still insists on continuing the tradition. But nothing is as it was. Everyone makes fun and walks away. João Gadunha, the drunk, speaks of Lisbon, where he has never been. Everything about him, the gestures and the solemn way of speaking, is a poorly done imitation of the men he heard when he was young.
– Great city, Lisbon! – he says. – That's people and more people, streets full of people, like at a fair!
Gadunha supposes that in Lisbon there are still squares and men like he knew, there, in that Largo bordered by the old beeches. His voice resounds, excited:
– Do you want to know? One afternoon, I was at Largo do Rossio...
– In the Largo do Rossio?
 – Yes, boy! - Gadunha says raising his head, full of importance. – I was at Largo do Rossio watching the movement. Go from passing people down, families up, a world of people, and me to see. In this, I see a guy looking at me sideways. Here's a thief, I thought. Well, it was!... He arrived, just like someone who doesn't want the thing, and put his hand under my jacket. But I was waiting!... I jump to the side and, wham, I throw a stab at his chin: the guy was a gangbanger, hit his head on a eucalyptus tree and fell unconscious!
A laugh welcomes Gadunha's last words.
 – An eucalyptus?
Just one detail, spoiled such a beautiful story. If it was in the past, everyone listened in silence. Now they know everything and laugh. But Gadunha insists. He says yes, that he has already been to Largo do Rossio, in Lisbon.
– Have you ever seen a square without eucalyptus, or beeches, or any other tree? he asks, bewildered.
Everyone walks away, laughing.
João Gadunha is left alone and sad.
[...]
“The Largo is dying. On Sundays, the pain of the moribund Largo is even greater. They all go to the cafes, to the cinema or to the countryside. The Largo is deserted under the branches of silent beeches.”
Going back to the popular name given to this Largo, or Largo do Barroso, we know that here in 1908, Mr. Joaquim António Barroso founded a commercial establishment, as a stockist and grocery retailer. It was, without a doubt, an important house known throughout the municipality.
As usual, this fact named the square. Mr. Barroso, passed away long ago, the establishment was trespassed, but the place-name still persists to our days.

Cette place, dont le nom officiel est connu sous le nom de Largo Professeur António de Vilhena, qui est né à la place d'Escatelares dans cette Paroisse et Commune, a été une grande impulsion pour la réalisation de la Branche Sines. Bien que ce soit le nom d'origine, ce qui est dans la mémoire populaire sera toujours lié au commerce de S. Barroso, fondé dans les premières années du XXIe siècle, et c'était aussi la place du journal, où les travailleurs ruraux étaient choisis. par les agriculteurs et les contremaîtres.
Manuel da Fonseca, écrivain néo-réaliste, né à Santiago do Cacém en 1911 et qui a également été enterré ici en 1983, au sommet de son Cerromaior, un nom qu'il a utilisé au sommet de la colline où se trouve le château (le cimetière de cette terre) , fait allusion à ce Largo dans son œuvre de Cerromaior (6e édition. Lisboa : Caminho, 1988, chapitre 6, page 67).
«Les pluies diminuaient et l'été approchait avec des journées chaudes. C'était l'époque où, chaque année, des groupes assis le long du trottoir de la place du village commençaient à apparaître. Les hommes parlaient rarement. L'une ou l'autre phrase, de temps en temps. L'espoir les rendait sérieux, concentrés. Mais en fin d'après-midi, ils sont revenus plus maussades. Aucun surveillant n'avait semblé leur offrir du travail.
Alors ils attendaient dimanche. Ces jours-là, tôt le matin, la place gagnait en animation. Des groupes de paysans montent au village. Les femmes, qui ont fait toute la marche pieds nus depuis les collines, avant d'entrer dans les rues, se sont arrêtées pour mettre leurs chaussures brillantes à gros nœuds. Sous les hêtres épais et touffus qui bordaient la route se trouvaient des voitures alignées avec des poteaux levés, pointant vers le ciel.
Cet auteur de Santiaguense a également désigné cette place comme le « Centre du monde » car c'est ici que les bus s'arrêtaient, depuis l'époque de l'« Empresa Automobilista de S. Thiago do Cacém », et avant cela, les marches, amenant les passagers et nouvelles du monde là-bas.
D'après le « Semeador » (journal du début du XXe siècle) de 1911, qui nous donne l'heure et la direction des marches qui ont quitté Santiago do Cacém, et aussi par transmission orale des personnes âgées, on sait que la « voiture avec une paille est parti " de là. " par João Beja, qui a parfois fait une diligence à Santo André, Melides, entre autres endroits.
Plus tard, les camionnettes sont apparues. Et la place a continué à être le lieu de départ et d'arrivée des passagers, jusqu'à l'inauguration de la gare routière nationale vers 1960/61.
Nous laissons également un extrait de son livre « O Largo », où l'on peut avoir une image de cet espace, qu'il décrit si bien dans sa manière d'écrire :
«Autrefois, le Largo était le centre du monde. Aujourd'hui, ce n'est qu'un carrefour, entouré de maisons et d'une rue qui monte jusqu'au village. Le vent souffle sur les hêtres et les branches bruissent dans un doux gémissement, la poussière tourbillonne et tombe sur le sol du désert. Personne. La vie s'est déplacée de l'autre côté du Village.
Le train a tué le Largo.
[...]
«C'était le centre du village. Les voyageurs sont descendus de scène et ont partagé des nouvelles. C'est par Largo que le peuple communiquait avec le monde. Aussi, en l'absence de nouvelles, c'est à ce moment-là que quelque chose qui ressemblait à la vérité a été inventé. Le temps a passé, et ce quelque chose inventé est devenu réalité. Rien ne l'a détruit : il venait du Largo. Ainsi, Largo était le centre du monde.
[...]
«Les grands hêtres bordent toujours le Largo comme autrefois et, à leur ombre, João Ga-dunha tient toujours à perpétuer la tradition. Mais rien n'est comme avant. Tout le monde se moque et s'éloigne. João Gadunha, l'ivrogne, parle de Lisbonne, où il n'est jamais allé. Tout en lui, les gestes et la manière solennelle de parler, est une imitation mal préparée des hommes qu'il a entendu quand il était jeune.
– Grande ville, Lisbonne ! - il dit. – C'est du monde et encore du monde, des rues pleines de monde, comme à une foire !
Gadunha suppose qu'à Lisbonne il y a encore des places et des hommes comme il les a connus, là, dans ce Largo bordé de vieux hêtres. Sa voix résonne, excitée :
- Voulez-vous savoir? Un après-midi, j'étais au Largo do Rossio...
– Dans le Largo do Rossio ?
- Oui, mon garçon! - dit Gadunha en relevant la tête, pleine d'importance. – J'étais à Largo do Rossio en train de regarder le mouvement. Passer des gens qui passent, des familles, un monde de gens, et moi à voir. En cela, je vois un gars qui me regarde de côté. Voici un voleur, pensai-je. Eh bien, c'était !... Il est arrivé, comme quelqu'un qui ne veut pas de la chose, et a mis sa main sous ma veste. Mais j'attendais !... Je saute sur le côté et, paf, je lui jette un coup de poignard au menton : le type était un gangbanger, s'est cogné la tête sur un eucalyptus et est tombé inconscient !
Un rire accueille les derniers mots de Gadunha.
– Un eucalyptus?
Juste un détail qui a gâché une si belle histoire. Si c'était dans le passé, tout le monde écoutait en silence. Maintenant, ils savent tout et rient. Mais Gadunha insiste. Il dit oui, il est déjà allé au Largo do Rossio, à Lisbonne.
– Avez-vous déjà vu un carré sans eucalyptus, ni hêtres, ni aucun autre arbre? demande-t-il, abasourdi.
Tout le monde s'éloigne en riant.
João Gadunha est laissé seul et triste.
[...]
«Le Largo est en train de mourir comme ça. Le dimanche, la douleur du Largo moribond est encore plus grande. Ils vont tous au café, au cinéma ou à la campagne. Le Largo est désert sous les branches des hêtres silencieux.
Pour en revenir au nom populaire donné à ce Largo, ou Largo do Barroso, nous savons qu'ici en 1908, M. Joaquim António Barroso y a fondé un établissement commercial, en tant que stockiste et épicier. C'était, sans aucun doute, une maison importante connue dans toute la municipalité.
Comme il ne pouvait en être autrement, ce fait est venu baptiser la place. M. Barroso est décédé depuis longtemps, l'établissement a été vendu, mais le nom du lieu persiste encore aujourd'hui.
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